Flood

P.O.V. Narrador

Chrysten, Kyu Won, Moyra, Hell e Astrid tinham recebido um não enorme de todos os jurados. Elas estavam furiosas. Sentiam se desprezadas. Mas não tinham nem noção, que a recusa, iria mudar tudo. As cinco estavam em uma sala conversando. Discutindo sobre as músicas que tinham cantado, os prováveis erros delas. Elas suspiraram fundo. Até que um dos jurados aparecera, e ele, por ironia, era um “parente” de Chrysten, era seu irmão, agora casado com uma famosa cantora, Amie Roberts e aderiu o sobrenome Roberts. A garota revirou mentalmente os olhos e a moça a puxou para um canto isolado da sala.

− Luke, o que está acontecendo aqui?

O jurado apenas sorriu, e acenou um não, abraçando a irmã caçula, e mexeu em seu cabelo com um jeito protetor.

− Vai saber já já, irmãzinha, mas não faça nenhum alarde por favor.

− Luke, você sabe como eu sou, e me pede para não fazer alarde? Ah eu vou adorar isso. Mas enfim. Como vai a Amie, as meninas?

− Elas estão bem dona Chrysten. Elas querem que vá visita-las. Você prometeu, moçinha. Então não descumpra.

Ela riu, e continuou conversando com o irmão. Agora, voltemos nosso foco, para um dos nossos amados casais. Lee Kyu Won e Lee Shin Bom. Como sabemos, os dois eram inseparáveis na infância, até nosso herói Lee Shin deixar Kyu Won em Seul. Um sempre foi apaixonado pelo outro, mas Kyu Won, guardava o rancor por ter sido abandonada aos doze anos por quem mais amava. Assim que Kyu Won terminou a conversa com Moyra, foi andar pelo salão, onde estava. Seu mundo poderia ruir, e sua vida, quem sabe dar uma guinada interessante? Se levantou e caminhou até a cafeteira mais próxima, mas quando se virou para voltar para perto de Moyra, sentiu alguém se chocar contra ela e acabou deixando o café cair.

− Me des... - Começava a dizer até subir os olhos para o rosto do garoto. O choque inundou o peito da coreana. − Você!

− Oi para você também, Kyu Won. É bom ver você, depois de sete anos.

Ela revirou os olhos, pegando o rapaz pela a orelha, a torcendo. Lee Shin gritou, Kyu Won apenas apertou mais forte a orelha dele e sorriu maléfica.

− Depois de sete anos, bem que poderia dizer: Desculpe ter ido embora, e ter deixado você sem me despedir, Kyu Won. Eu iria adorar ouvir isso, Lee Shin.

Ele riu baixo, então tirou a mão da garota de sua orelha, que sorria maldosa. Ele queria agora naquele momento. Depois de sete anos, ela estava magnífica. Estava linda. Antes que pudesse perceber, Lee Shin segurou em seus ombros e a pressionou na parede mais próxima. Kyu Won se sentia paralisada. Tudo que se passava em sua mente eram os bons momentos que dividiram e como ele conseguia fazer isso com ela. Era só o menino encostar nela, e toda a sua raiva se esvaia.

− O que quer Lee Shin?

Ele dirigiu seu rosto para o pescoço dela, lançando lhe um beijo lento, fazendo com que Kyu Won se arrepiasse. Ela fechou os olhos sentindo os toques dele, arranhando suas costas. Chrysten, Moyra, Hell e Astrid assistiam a cena de longe, cochichando entre si, como Kyu Won era sortuda. E então, ele afastou o rosto do pescoço da ruivinha e segurou em seu queixo com delicadeza. Tirou os braços da parede que a prendia, como se dissesse "Se quiser sair, saia!" e foi aproximando seus lábios lentamente. Lágrimas escorriam pelo rosto da menina, que o observava com certo receio. Assim que os lábios dos dois se tocaram, uma onda elétrica se passou pelos corpos de ambos. Os estômagos se reviraram em borboletas, as mãos tremiam. Tudo o que conseguiam fazer era se entregar cada vez mais ao beijo. Mas então, uma memória passou pela mente de Kyu Won. A carta que Lee Shin deixara quando foi embora. Na carta, ele somente dizia que havia ido embora com H.O.T. e que provavelmente nunca mais voltaria. Todo o seu amor se transformou em uma mistura desagradável de ódio e raiva, e então ela se afastou bruscamente com um empurrão. Antes que o coreano pudesse perguntar o que havia acontecido, a menina já lhe desferia uma tapa certeiro no rosto.

− Você... Você me abandonou! - Ela murmurou baixinho, tentando conter as lágrimas. Lee Shin tentou abraçá-la, mas ela se afastou − SAI DAQUI! EU TE ODEIO! –Gritou a ruivinha e correu pros braços de Chrys.

Agora lágrimas rolavam livremente por seu rosto. Ela estava feliz por rever o amor de sua vida, mas o remorso a impedia de se entregar a paixão. A mágoa seria difícil de esquecer.

− O que foi?

− Eu re-vi... Lee Shin. O rapaz que eu amava... Ele me beijou, e eu bati nele... O que eu faço?

− Acalme-se pequena... Se ele tentar algo, me chame na hora. Ele vai resolver comigo, entendeu?

Ela concordara com um gesto de cabeça, até ver uma mulher chama-las. Então suspiraram fundo, e se levantaram. As cinco deram as mãos, e entraram juntas no palco, vendo os jurados.

Pandora Smith, dona de uma gravadora de sucesso mundial, The Smith Records, Luke Roberts, dono da gravadora Lake Dare Records, a famosa cantora, Asuna Lee, e os famosos cantores Sirius Smith Jr. E Tobias Underwood.

As cinco suspiraram fundo. Até Luke assumir coragem e falar algo. Ele olhou para as garotas, com um ar calmo.

− Bom meninas, vocês sabem por que estão aqui? – As meninas acenaram um não. Chrysten tinha uma ideia, e suspirou. – Vejo que Chrysten deve ter uma ideia. Okay. Chrysten, provavelmente a ideia que pensou é a correta. Vocês cinco são talentosas. Não vemos as cinco como solistas. Apenas vemos as cinco em uma banda. Vocês são capazes de tornar se uma banda? Pensamos que o talento de vocês não devem ser desperdiçados. Então, o que acham?

As cinco se abraçaram, sorriram e pularam, gritando juntas um sim. E elas riram. Então Luke apenas sorriu.

− Certo, eu serei o mentor de vocês a partir de agora, daqui para frente. O que eu disser para fazerem, façam. Vocês conhecem a música G.U.Y. da Lady Gaga? – As meninas assentiram. – Ótimo. Vão ensaiar. A primeira apresentação de vocês é hoje, as 21:00. Como serão as últimas, só se apresentarão as 22:30. Vão para o quarto andar do prédio. Lá acharão Mia Rinaldi e Annie Weller, que irão ajuda-las.

● ● ●

Depois que saíram da sala, Hell começou a andar calmamente pelo o salão, até ir para o gramado que tinha por perto e pegar seu baseado, o acendendo. Ela o colocou entre os lábios dando uma grande tragada, e soltando a fumaça pelas as narinas. Hell observava a grama, enquanto viu um cara se aproximar de si, sorrindo.

− Isso pode te matar, sabia?

− E você é minha babá agora?

O rapaz riu, sentando se ao lado de Hell. Ele pegou o baseado de sua mão, dando uma tragada maior que a da garota, se endireitando.

− Se eu fosse babá, não fumaria. É, eu uso algumas vezes. E aí, tem algo melhor?

− Eu tenho pó. Tá afim?

− Como não pegaram?

A morena apenas riu baixo, olhando para o rapaz, inclinando seu rosto em direção ao ouvido do rapaz, Alexander sentia a respiração de Hell em seu ouvido, isso o instigava. Ele queria levar Hell ao chão e ter seu corpo, ali e agora. Mas ele não sabia quem ela era, e o quão perigosa ela poderia ser.

− Eu sou esperta. E reparei que me quer... Me chamo Hell.

− Alexander Stark, muito prazer. – Alexander sorriu para Hell, que se levantou, puxando o rapaz. Ela apenas o encarou, ao ver lo. Ela o queria, mas não admitia a si. Ela pensava enlouquecer, querer alguém que acabou de conhecer! − Okay Hell, qual é o seu jogo?

− Meu jogo? Eu não jogo, Stark. Comigo acontece ou não. – E beija sua bochecha se afastando, pegando o baseado, tragando o e jogando no chão, pisando nele em seguida, entrando para o salão.

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Chrysten estava sentada em um dos cantos do salão isolada escrevendo em seu diário, com seus fones de ouvido conectado em seu iPhone. Ela estava cantando uma música do The Pretty Reckless que gostava. Cold Blooded.

You can't trust a cold blooded man

Você não pode confiar em um homem de sangue frio

Girl, don't believe in his lies

Garota, não acredite nas mentiras dele

Can't trust a cold blooded man

Não é possível confiar em um homem de sangue frio

He'll love you and leave you alive

Ele te ama e vai te deixar viva

It's one thing you must understand

Há uma coisa que você deve entender

You can't trust a cold blooded man

Você não pode confiar em um homem de sangue frio

Enquanto cantava, Chrysten lembrava se de seu ex namorado, Theodore, um garoto que ela tinha conhecido, que mentia e traia sempre ela. E seu coração tinha sido quebrado, era irreparável. Ela não sabia que isso um dia mudaria, até a chegada dele. Thomas aproximou se da ruiva, e começou a cantar solene.

You can't trust a cold blooded woman

Você não pode confiar em uma mulher de sangue frio

Boy, don't you lie in her bed

Rapaz, não deite na cama dela

You can't trust a cold blooded woman

Você não pode confiar em uma mulher de sangue frio

She'll love you and leave you for death

Ela vai te amar e deixá-lo morrer

There's one thing you must understand

Há uma coisa que você deve entender

Chrysten sorriu, encarando Thomas. Ela se endireitou. Ela estava empolgada. Um cara gato, com estilo “nerd” cantando The Pretty Reckless? Era um sonho que se realizava para ela.

And all the times I stayed and wonder why

E todo as vezes que fiquei e me perguntei porque

Are to blame, oh

São as culpadas

And all the times that I'm reminded by

E todas as vezes que eu me lembro

I'm ashamed, oh yeah

Eu sinto vergonha

You can't trust a cold blooded lover

Você não pode confiar em um amante de sangue frio

You can't trust a cold blooded slave

Você não pode confiar em um escravo de sangue frio

You can't trust a cold blooded other

Você não pode confiar em um outroe sangue frio

In the end they'll just drive you insane

No final, eles só vão enlouquecer você

There's one thing you must understand

Tem uma coisa que você deve entender

You can't trust a cold blooded

Você não pode confiar em um sangue frio

Can't trust a cold blooded

Não pode confiar em um sangue frio

Can't trust a cold blooded

Não pode confiar em um sangue frio

Woman (man)

Mulher (Homem)

Assim que terminaram a música, Chrysten não pode evitar de sorrir, e beijar o desconhecido. Okay, isso era estranho para ela e para Thomas, mas ele não reclamou. Apenas colocou as mãos a cintura de Chrysten, a puxando para si, e colando seus corpos. A ruiva não sabia o que fazia. O beijo do rapaz era viciante, como qualquer chocolate. Ela queria mais. Mas se lembrou que não o conhecia, cessando o beijo.

− Só para constar... – Ela murmurou. – Não é meu costume fazer isso... Hum, sou Chrysten.

− Foi você quem me beijou, ruiva. Sou Thomas.

− Claro, jogue na cara. – Ela revirou os olhos. – Apesar... Que foi bom? Foi muito bom.

Thomas recostou se na parede próxima a que estavam e sorriu maldoso. A ruiva tinha gostado? Ele sorriu para a moça, aproximando se dela, afastando uma mecha do cabelo dela de seu rosto, e sussurrando.

− Se quiser mais... Peça.

− Eu tenho dez minutos antes de ir. Não faça com que eu me arrependa... Quero. – Murmurou baixo, mas audível. Thomas entendeu o recado, assim tocando os lábios de Chrysten, e levando a para a parede onde estava antes recostado a beijando.

Chrysten sentia o toque suave dos lábios dele como uma... Luva. Algo que ela precisava e a completava. Thomas afastou seus lábios dos da ruiva. Aquilo era um ciclo vicioso, ou parecia. Quanto mais ele lutava para afastar se dela, mais ele a queria.

− Então vá, ruiva. Não deve se atrasar. Mas estarei na cobertura depois do programa, caso queira mais disso. – E beijou novamente a ruiva, assim se afastando dela.

Ela estava perdida, e ela não sabia como. Ela estava ferrada. Aquele rapaz iria enlouquecer la completamente, de meios que ela desconhecia. E, ela queria saber como.

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A próxima vítima da flechada do Cupido, seria Moyra. Ela estava sentada em uma mesa perto da porta do prédio, onde os “Escolhidos” do The X Factor estavam hospedados durante o programa. O que ela não esperava era ter caras gatos por lá. E caras muito gatos. Ela apenas sorria para todo o rapaz que passava por ela, que retribuía seu sorriso, exceto Nichollas. Ele apenas sentou se na mesa onde Moyra estava, sem se importar com o que a mesma diria. Ela revirou os olhos, olhando para o rapaz.

− Quem você pensa que é, queridinho, para ir sentando assim, sem pedir por favor, ou dizer o nome, hein?

− Sou sua maior perdição, queridinha. – Ele apenas sorriu malicioso para Moyra, assim rindo. – Estou brincando, morena. Meu nome é Nichollas McAllister.

− Ah sim sou Moyra, fiquei sabendo que vai ser colocado em um boyband com um coreano, um polonês, um cara de Manchester e um de Londres.

Ele assentiu calmamente, enquanto olhava para as pernas de Moyra. A mesma notou seu olhar e sorriu maliciosa. Ela agora, iria brincar um pouco. Ela adorava fazer isso.

− Gosta do que vê, sr. McAllister?

− Demais... Mas e você. Vai para uma girlband com a irmã de um dos jurados, uma viciada, uma coreana e uma caçulinha. O que tá falando?

Moyra tirou uma lixa de unhas do bolso, que estava afiada. Ela apenas a colocou contra a garganta de Nichollas, após levantar lo pela a blusa e o colocar lo contra uma parede.

− Nunca insulte minhas amigas, seu mauricinho de merda. Eu devia furar sua garganta aqui e agora.

Nichollas sorriu malicioso. Adorava quando era insultado. Moyra estava ferrada. Isso o excitava mais e mais. Ele usou de sua força, trocando de lugar com a morena, que agora estava na parede.

− Sabe o que eu quero fazer com você agora, garota? Quero jogar lá em uma cama, e te fazer minha pelo resto de sua vidinha, que pode ou não ser insignificante.

− Eu tenho que ir, posso pensar no seu caso depois do programa. – Moyra apenas beijou o rapaz, que retribuiu seu beijo, com voracidade. Assim, a mesma cessou o beijo sussurrando no ouvido de Nichollas. – Me encontre no jardim depois do programa. Aí quem sabe podemos por sua ideia em prática.

− Esperarei ansioso.

Então os dois rumaram para cantos diferentes. Moyra para o quarto andar, e Nichollas para o estacionamento.

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Nossa última vítima da flecha do cupido, é a caçulinha, Astrid. Quem esperava que a caçulinha ficasse impune, se danou. Até ela. Astrid andava calmamente pelos jardins, escrevendo em seu diário, sobre seu dia em The X Factor. Ela estava feliz. Ela apenas via os bichos passearem, quando fechou seu diário, começou a desenhar los. Richard, ou Ryan como era chamado, passava por perto de Astrid até ver o caderninho, com as palavras My Diary, e pegar lo. Saiu correndo com o caderninho lendo sobre Astrid.

− Astrid Smith... Quem é você. – Ele viu a morena se aproximar dele e sorriu malvado. – Tem medo de aranha, adora rosas, gosta de animais, crianças... Hum, uma romântica nata, mas nada santa. Perdeu a virgindade faz três meses. Eu queria ter visto isso. Deve doer demais.

− Me devolve! E sim, dói demais. Agora me devolve a porra do diário, garoto!

Rich riu, dando o diário a Astrid, e a levando a grama. Ele iria deixar aquela garota louca, e não importava como, Astrid seria sua. Eles eram opostos óbvios. Ela amava animais, e nunca cometia erros. Ele, era um bad boy. Causava e atraia problemas. Ele queria Astrid, não apenas pela a personalidade, mas pelo simples fato, de achar lá perfeita.

− Aí está Astrid. – Astrid estava por baixo de Richard, que queria lhe beijar agora. Naquele momento mas sorriu. – Richard Thermopolis. Muito prazer.

− Ah, sei, você me deve um pedido de desculpas, Thermopolis.

− Não me arrependo de ter pego seu diário, mas me arrependo... De não ter feito isso ainda. – O rapaz dirigiu seu rosto para o pescoço de Astrid, o mordendo de leve, fazendo com que a morena se arrepiasse, e levasse as mãos para o cabelo dele. Richard apenas aproximou o rosto dos lábios de Astrid, a beijando possessivo. Ela era sua, e se isso fosse contestado, ele seria monstruoso. Se qualquer rapaz tentasse algo com Astrid, sua fúria seria incontrolável. Ele apenas cessou o beijo, sussurrando no ouvido de Astrid. – Me procure mais tarde. Podemos nos conhecer melhor.

Richard se levantou, estendendo a mão para Astrid que a pegou, e a puxou, assim dando lhe um selinho, antes que a morena saísse.

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As garotas tinham se encontrado no Quarto Andar. Chrysten estava pensando ainda no “belo” polonês que conheceu e seu beijo. Moyra pensava no americano. Hell, essa não pensava em nada, a moreninha, queria apenas pegar seu baseado e fumar. Astrid pensava no inglês que a beijou, e Kyu Won. A pequena tinha a dor, e a paixão ainda vendo seu amado. Elas suspiraram fundo. As cinco estavam perante a uma enorme porta dupla. Os saltos de Moyra, Chrysten e Kyu Won batiam no chão a cada passada. Elas apenas suspiraram, vendo duas mulheres. Uma loira e a morena. As garotas tinham combinado, que como Chrysten sabe melhor falar com as pessoas, geralmente ela começaria.

− Hum... Qual de vocês é a Mia Rinaldi? Luke mandou nos te procurar.

A loira levantou a mão encarando Chrysten e lembrando se de Luke. Eles eram parecidos! Mia olhou para Chrysten curiosa.

− Você é parente do Luke por acaso?

A ruiva revirou os olhos. Por que sempre lhe perguntavam isso! Ela odiava isso. Amava o irmão mais que tudo, mas odiava viver à sombra dele. Esse era um dos motivos para participar do programa, conseguir sair da sombra do irmão. Ela lutaria por isso.

− Sou. Ele é meu irmão mais velho, e pode perder as esperanças de ele nos beneficiar. Ele não vai. Eu falei com ele, antes de eu fazer minha inscrição. Ele sabe que eu odeio que beneficiem a mim, ou no caso, como colocaram me na banda, a banda. E ele me falou, que eu nem precisava. Ele não me trataria diferente, mesmo eu sendo a irmãzinha querida dele.

Annie fez um gesto de aprovação com a cabeça sorrindo, ela estava feliz. Ela gostava de pessoas como Chrysten. Mia tinha saído, após cochichar algo com a morena, e a mesma se virou para as meninas.

− Vamos tirar as medidas. Mia vai fazer algo, não sei o quê. Pediu para dizer que escolham um nome para a banda, e comecem a ensaiar. Dividir a música, acho. Primeiro as medidas. – E puxou Astrid consigo.

Enquanto Astrid era cobaia das medidas de Annie sorri, pensando. Elas eram garotas, estavam entre algo de algo entre a fama, e o anonimato, assim que Annie mediu todas, Chrysten estava com um nome na cabeça, e gritou.

− Já sei um nome! Hum... Que tal Girls Between? Estamos agora entre a fama e o sucesso, mas não sabemos onde isso vai nos levar.

Elas assentiram, com um grito. Assim, quando Mia voltou com as roupas, Kyu Won a encarou:

− Máscaras por quê?

− Dá um ar de mistério. Escolheram um nome?

− Girls Between!

As moças todas sorriam. Assim, as mesmas foram ensaiar. E sua primeira apresentação, seria um sucesso.